Big Data, internet das coisas, computação em nuvem, manufatura aditiva, e machine learning são apenas alguns dos termos comuns no atual vocabulário industrial que há 15, 10 ou mesmo 5 anos atrás sequer existiam. Eles se referem às inovações tecnológicas decorrentes daquilo que chamamos de 4ª revolução industrial – ou simplesmente indústria 4.0. Nascido na Alemanha, o conceito de Indústria 4.0 representa basicamente uma revolução que visa integrar tecnologias digitais aos processos produtivos, visando aumento de eficiência e produtividade de modo mais inteligente.
Este novo paradigma na produção representa um considerável avanço na relação entre homem e máquina, ao ampliar a presença de sistemas de inteligência artificial nos processos, visando automatizar cada vez mais a manufatura industrial.
Principais tendências
Diversas tecnologias têm sido criadas e difundidas. Muitos países já usam em larga escala, otimizando produções, tornando-as mais econômicas, ágeis e autônomas. No Brasil, ainda há um longo caminho a ser percorrido. Dados de 2018 divulgados pela Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial mostravam que cerca de 2% das organizações do país estavam verdadeiramente imersas na indústria 4.0. Entretanto, há uma tendência de crescimento, estimulada até mesmo pela pandemia que, apesar da crise gerada, forçou uma aceleração tecnológica nas empresas.
Confira abaixo as principais tecnologias que estão impactando positivamente o setor industrial:
- Inteligência artificial: combinação de várias tecnologias que permitem que máquinas percebam, compreendam, atuem e aprendam por conta própria ou complementem atividades humanas. Na produção industrial, o uso de robôs é visto, por exemplo, na realização de tarefas que utilizem matérias-primas perigosas ou componentes microscópicos.
- Big Data: conjunto de dados com grande variedade, em volumes crescentes e velocidade cada vez maior. Tecnologia inovadora capaz de processar, organizar e armazenar um volume de dados tamanho que nenhum software tradicional conseguia gerenciar. Oferece respostas mais completas, com base em técnicas estatísticas e de aprendizagem de máquina, estratégicas na tomada de decisão e automação de processos industriais.
- Machine learning: tecnologia em que computadores aprendem de acordo com respostas esperadas, associando diferentes dados – sejam imagens, números, palavras etc. O objetivo é permitir que sistemas sejam capazes de adquirir e integrar o conhecimento de forma autônoma, mapeando o comportamento dos equipamentos e seus componentes, a fim de detectar situações diferentes do padrão que possam se tornar uma falha ou um ponto de manutenção.
- Internet das coisas: visa conectar itens usados no cotidiano à rede mundial de computadores. Assim, cada vez mais o mundo físico e o digital se unem, interagindo e permitindo que objetos sejam remotamente monitorados ou controlados. A internet das coisas na indústria fornece um meio digital, totalmente conectado e dinâmico, que age em conjunto com a cadeia produtiva física, melhorando o desempenho da produção, manutenção, segurança e logística, entre outras coisas.
- Computação em nuvem: a indústria 4.0 requer maior compartilhamento de dados entre sites e empresas. Neste sentido, a distribuição de serviços de computação, tais como servidores, armazenamento, bancos de dados, análises e softwares passa a ser feita pela internet (“a nuvem”). Este recurso oferece mais flexibilidade, inovações e economia de escala. Além disso, a computação em nuvem permite que recursos computacionais sejam acessados remotamente.
- Manufatura aditiva: fabricação de objetos feitos a partir de projetos digitais, desenhados em softwares de modelagem tridimensional, por meio de uma impressora 3D. Indústrias de alta tecnologia do ramo aeroespacial e automobilístico foram as primeiras a usarem manufatura aditiva, mas cada vez mais essa tecnologia é aplicada em outros setores permitindo a construção de peças sem ferramental tradicional e reduzindo tempo e custos de produção.
Indústria 4.0 e meio ambiente
Já deu para perceber que as tecnologias utilizadas nesta nova revolução visam, de fato, gerar operações mais inteligentes, eficientes e assertivas, com menores perdas, erros e prejuízos. A inteligência artificial – seja qual for a tecnologia aplicada – busca modernizar processos produtivos, representando inovação de ponta a ponta.
Nesta linha, é impossível não considerarmos o conceito de sustentabilidade. Ao integrar o mundo digital, físico e biológico de maneira mais inteligente, o que podemos esperar é o uso mais sustentável e econômico dos recursos disponíveis.
Este novo conceito industrial requer organizações de alto desempenho que gerenciem bem seus processos em todas as etapas – desde os insumos até os resíduos gerados. Ao redor do mundo, a indústria 4.0 já tem impulsionado a criação de fábricas sustentáveis.
Alguns indicadores importantes que mostram os benefícios gerados pelos sistemas automatizados da indústria 4.0 são: redução de custo, economia energética, design mais inteligente, redução do uso de matéria-prima, reciclagem de resíduos e conservação ambiental.
Compromisso desde sempre
Vimos até aqui como o desenvolvimento industrial cada vez mais caminha ao lado do desenvolvimento sustentável. Para muitas empresas, isso é uma tendência inovadora que requer complexas alterações, inclusive com mudanças mais profundas que impactam até mesmo no propósito de muitas delas.
Para a Cetrel, desenvolver tecnologia que atenda o setor industrial com foco no cuidado ambiental não é novidade. Afinal, há mais de 40 anos a empresa oferece ao mercado diversos serviços nas áreas de água, efluentes, resíduos, prevenção à poluição e remediação de áreas contaminadas. Com vasta experiência e equipe técnica altamente especializada, a Cetrel é o parceiro ideal para desenvolver projetos industriais de tecnologias ambientais inovadoras, agregando valor e competitividade.
Para saber mais sobre como essas soluções podem ajudar sua empresa, conheça nosso portfólio.