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Os benefícios da gestão de fontes primárias para gerenciamento de áreas contaminadas em indústrias ativas

Atualmente, o setor industrial responde por mais de 20% do PIB, cerca de 70% das exportações brasileiras e mais de 30% dos impostos federais arrecadados pela União. Quase 70% do investimento empresarial em pesquisa e desenvolvimento do país também estão ligados a este setor. Estes dados, divulgados pela Confederação Nacional das Indústrias, dão uma clara ideia da robustez e da importância das indústrias para o crescimento do país.

Por isto, é fundamental que exista um ambiente seguro que estimule ainda mais a atividade industrial brasileira – seja do ponto de vista legislativo, econômico, político, social ou ambiental. Hoje, vamos tratar da segurança ambiental que uma indústria deve ter para operar com eficiência e sem riscos numa área que tenha sido contaminada.

O que é uma área contaminada?

O conceito se refere a toda área em que existe ou existiu alguma fonte de contaminação primária capaz de prejudicar a qualidade do ambiente ao redor em algum nível, seja contaminando solos, sedimentos, rochas, fontes de águas subterrâneas ou superficiais, organismos vivos etc.

Ainda que ocorra de forma planejada, acidental ou até mesmo natural, tal contaminação é danosa ao meio ambiente, às estruturas e construções do local, à fauna, flora e, claro, aos seres humanos que permanecem nessas regiões. Por isso, é fundamental que, onde houver uma área contaminada – especialmente se tiver atividade e presença constantes -, haja o trabalho de gerenciamento de áreas contaminadas (GAC). Introduzido no país por meio da publicação da primeira edição do Manual de Gerenciamento de Áreas Contaminadas em 1999, o GAC é hoje amplamente utilizado e incorporado na legislação ambiental vigente.

Gerenciamento de áreas contaminadas em áreas industriais

Apesar de uso em outros ambientes, vamos focar no gerenciamento de áreas contaminadas em áreas de atividade industrial, especialmente naquelas ativas, em que a planta não pode parar sua operação. Sem dúvida, este ambiente é bastante desafiador, tanto do ponto de vista financeiro quanto do ponto de vista técnico.

“Plantas industriais em atividade impõem uma série de limitações para que executemos os trabalhos de investigação e remediação ambiental, porque elas estão em pleno funcionamento, não podem parar, e isso pode aumentar o tempo de execução das atividades. Além disso, a depender da idade, do tamanho da planta industrial e da natureza da atividade produtiva, a gestão dos passivos ambientais se torna mais complexa em relação à prevenção, identificação e eliminação de fontes primárias de contaminação”, explica a Gerente de Áreas Contaminadas da Cetrel, Ana Nigro.

Gerenciar uma área contaminada numa planta em operação requer muito planejamento e critério de avaliação para garantir que os recursos financeiros e técnicos sejam utilizados da melhor forma. A planta segue operando e a empresa responsável pelo gerenciamento dos passivos, para assegurar a efetividade dos trabalhos de investigação e remediação, precisa atuar também nas fontes de contaminação. É fundamental saber se existem fontes primárias ativas e se há riscos de surgimento de novas fontes, tanto em áreas não contaminadas como em áreas já remediadas, o que faria regredir todo o processo, desperdiçando os recursos já investidos.

Assim, a melhor forma de realizar esta atividade é fazer a gestão dos ativos industriais com um olhar ambiental, enxergando-os como possíveis fontes de contaminação. Esta visão de ativos primários é determinante para o sucesso no gerenciamento de áreas contaminadas em sites industriais ativos.

Vantagens da gestão de fontes primárias

Ao tratar a gestão das áreas contaminadas com este olhar mais acurado, voltado para as fontes primárias, importantes benefícios são alcançados, como:

  • Redução de custos com investigação e remediação em áreas com fontes primárias, priorizando a eliminação da fonte e garantindo redução e desperdício de recursos financeiros – além de colocar um fim nas remediações constantes e ineficazes. A experiência da Cetrel aponta que para cada real investido na gestão de fontes até R$ 30 ~ R$ 40 são economizados no gerenciamento de áreas contaminadas.
  • Definição da melhor estratégia técnico-financeira para a gestão do site, por meio da criação de um banco de dados com todas as fontes existentes, contendo a situação e os riscos associados a cada uma. Isto permite que os gestores façam um melhor provisionamento de recursos baseado em riscos.
  • Conhecimento das fontes potenciais de contaminação e quais possuem maior risco de se tornarem fontes primárias, planejando ações preventivas para essas fontes.
  • Melhor assertividade no planejamento de trabalhos de investigação ambiental, uma vez que as fontes primárias estão inventariadas e mapeadas. Consequentemente, menos recursos financeiros são investidos nessa etapa.
  • A adoção de uma visão ambiental na gestão dos ativos, mantendo um histórico de eventos de vazamentos relacionado às fontes, ajuda a melhorar atividades de manutenção preventiva.

“Ou seja, a gestão de fontes primárias permite que haja melhor gestão financeira, maior acuracidade técnica e evita o surgimento de novas fontes (ou possibilita sua rápida identificação), o que diminui os impactos ambientais e permite que a área reabilitada para uso siga em plena atividade. É a solução mais inteligente para garantir que um site industrial mantenha suas operações com segurança, eficiência e melhor gestão de riscos”, conclui Ana.

 

Sobre a Cetrel

A Cetrel oferece soluções ambientais em água, efluentes e reúso, incineração de resíduos industriais perigosos, gerenciamento e remediação de áreas contaminadas, monitoramento ambiental e gestão de dados ambientais (colocar link em todos para as respectivas páginas) para todo o Brasil, trabalhando permanentemente para inovar e superar as expectativas dos clientes. A empresa possui certificação nas normas internacionais ISO 9001, ISO 14001, ISO 45001 e ISO 17025 e tem como clientes empresas da indústria farmacêutica e de cosméticos, química e petroquímica, óleo e gás, alimentos e bebidas, papel e celulose, mineração e siderurgia, dentre outras.

Com início das operações em 1978, junto ao Polo Industrial de Camaçari (BA), a Cetrel é responsável pelo fornecimento de água (clarificada, desmineralizada, industrial e potável), tratamento e disposição final de efluentes e destinação térmica de resíduos industriais, além dos programas de gestão dos recursos hídricos e de monitoramento ambiental (água, ar e solo) do Polo, utilizando ainda um modelo compartilhado de gestão do sistema de tratamento de efluentes. A empresa fornece também soluções de tratamento de água e efluentes on-site, ideais também para estabelecimentos com grande potencial de reúso de água, como indústrias, shoppings, instituições de ensino, hospitais, edifícios comerciais e aeroportos.

Saiba mais em: https://www.cetrel.com.br.

 

 

 

 

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