Não é novidade que o mundo tem evoluído em seus meios produtivos, de modo que as indústrias estão cada vez mais inseridas no contexto de sustentabilidade. Políticas mundiais, legislações locais ou a própria pressão do mercado e de seus consumidores têm provocado mudanças na forma como as empresas lidam com suas operações e se relacionam com matérias-primas ou outras matrizes inerentes aos processos.
Neste cenário, as indústrias têm apostado cada vez mais em fontes de energia limpa e sustentável. Muitos fatores têm contribuído para esta adoção de postura, como a agenda de Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) estabelecida pela ONU em 2015 que definiu 17 objetivos e 169 metas a serem atingidos até 2030 – um deles tratando exclusivamente de energia limpa, de modo que seja possível garantir o acesso às diferentes fontes, principalmente as renováveis, eficientes e não poluentes.
Outro aspecto importante é a crescente preocupação do mercado financeiro com as práticas de ESG, avaliando questões de sustentabilidade, desenvolvimento social e boas políticas de governança nas empresas. Tudo isso gera um ambiente no qual a eficiência energética se torna parte estratégica para sobrevivência e desenvolvimento das atividades industriais.
Contexto da energia no Brasil
Segundo dados divulgados no Balanço Energético Nacional do ano passado, o Brasil se destaca mundialmente por possuir quase 85% de sua matriz energética proveniente de fontes renováveis – sendo 65,2% de geração hidráulica, 8,8% de eólica, 9,1% de biomassa e 1,66% de energia solar. Apesar dos números positivos, os desafios são grandes para o país, especialmente para manter este alto patamar de participação das energias renováveis frente ao aumento do consumo e aos eventos climáticos extremos que podem atingir os reservatórios de água.
Além disso, o Brasil tem se comprometido a ampliar os investimentos na produção de energia vinda de outras matrizes limpas, visando fortalecer seu uso sustentável e reduzir os níveis de emissão de gases de efeito estufa. Pesquisa recente publicada pela Bloomberg New Energy Finance aponta que o Brasil deverá atrair 300 bilhões de dólares no setor energético até 2040, o que resulta em um aumento de 189% de sua capacidade atual. Desse total, 90% virão de fontes renováveis, como pequenas e grandes hidrelétricas, captação eólica, solar e biomassa. Neste sentido, até abril deste ano 75% do crescimento da capacidade de geração de energia no Brasil foi proveniente da energia solar e eólica.
A energia na indústria
Segundo informações divulgadas em 2021 pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações, apesar de ser responsável por mais de 20% do PIB nacional, o setor industrial responde por apenas 6,4% das emissões de gases de efeito estufa do país, desagregadas da matriz energética. Vale destacar ainda a baixa intensidade de emissões destes gases para o uso de energia na indústria.
De qualquer sorte, é de conhecimento comum que a energia é um recurso essencial para a realização das atividades produtivas do setor, representando inclusive uma parcela significativa dos custos variáveis. Daí a constante busca pela otimização do consumo de energia com fontes mais sustentáveis que gerem menor dano ao meio ambiente.
Cetrel investe em pesquisa
Alinhada ao propósito de construir um planeta sustentável e sempre em busca de melhorar os seus processos internos, a empresa estruturou uma área especifica para cuidar do tema Energia. “O nosso desafio é otimizar o consumo de energia elétrica nas unidades industriais através de projetos de eficiência energética, além de propor alternativas de autoprodução de energia, com foco em fotovoltaica e biomassa” explica Claudia Martins, Gerente de Energia.
A cada dia surgem novas tecnologias capazes de tornar os processos de produção de energia mais acessíveis e escaláveis, de modo que seu uso seja cada vez mais comum, eficiente e com menor impacto ao meio ambiente. É nisso que a Cetrel aposta e para isso tem investido tempo e inteligência.
