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Entrevista: Eduardo Fontoura

No intuito de apresentar melhor a Cetrel, nada mais justo que mostrar um pouco das pessoas que fazem parte do dia a dia da empresa e ajudam a construir sua história.

Para estrear esta seção de entrevistas, convidamos nosso mais novo Gerente de Relações Institucionais, Eduardo Fontoura. Há mais de 25 anos na Cetrel, Eduardo já passou por diversas áreas e acumulou vasta experiência. Exemplo de dedicação, responsabilidade e talento, pedimos que ele contasse um pouco de sua jornada, aprendizados e desafios para o futuro.

Confira!

 

Cetrel: Quando você começou a trabalhar na Cetrel?

Eduardo Fontoura: Iniciei na Cetrel em fevereiro de 1995, vindo de uma experiência de 13 anos em diversas empresas do Polo nos segmentos químico, petroquímico e metalurgia do cobre.

Cetrel: Por quais áreas já passou na empresa?

EF: Iniciei minha jornada no Laboratório Químico e Biológico, incluindo a área de Oceanografia da empresa. Em seguida, assumi também o trabalho junto à área de Gerenciamento Ambiental (contemplando gerenciamento de recursos hídricos, oceanografia, gerenciamento de áreas contaminadas, gerenciamento de emissões atmosféricas, redes de monitoramento da qualidade do ar e hidro meteorologia).

Com a expansão dos negócios de gerenciamento ambiental – em especial nos estados de SP, RJ e AL – me concentrei na área de Gerenciamento Ambiental. E agora, acabo de assumir o desafio de cuidar da área de Relações Institucionais, bem como das atribuições de ser Diretor da Cetech.

A Cetech é uma SPE (Sociedade de Propósito Específico) decorrente da associação da Cetrel com a TetraTech – uma das maiores empresas de consultoria no mundo, com foco no projeto de Diagnóstico e Remediação de uma indústria em fase de desmobilização no Polo Industrial de Camaçari

Ao longo destes anos, pude atuar junto a projetos importantes, como processos de certificação da empresa, implantação de sistemas de gestão, requalificação do laboratório, projetos junto a empresas e associações como clientes, COFIC, INEMA, NUDEC, entre outras. Também participei do processo que levou a Cetrel a conquistar o Prêmio Nacional de Qualidade (PNQ) na categoria empresa de médio porte. Enfim, foram muitos momentos marcantes.

Cetrel: Como você enxerga essa transição para área de Relações Institucionais?

EF: Vejo como uma grande oportunidade. De alguma forma, eu já vinha atuando um pouco na área institucional ao interagir – mesmo que de forma mais técnica – com diversos segmentos externos, como prefeituras, entidades de representação das indústrias, órgãos ambientais estaduais e federal, ministério público estadual e federal, conselhos e comitês técnicos nas esferas estadual e federal. Em processos de gerenciamento de crise, por exemplo, já tinha o papel de ser o porta-voz da empresa.

Acredito que posso dar uma contribuição técnica nas interfaces institucionais, colocando minha experiência de 40 anos de atuação no Polo a serviço dessas novas atribuições.

Cetrel: Qual considera seu maior desafio na empresa ao longo desses anos?

EF: Apesar de já atuar anteriormente em processos de meio ambiente em outras empresas, na Cetrel meu foco principal era Laboratório. Sair deste nicho e ampliar para outras áreas como Qualidade do Ar, Recursos Hídricos e Oceanografia foi, certamente, um grande desafio.

Não só porque exigiu um autodesenvolvimento muito grande, incluindo temas técnicos, como também precisei aprender a lidar com interfaces diversas – tanto com empresas do Polo, quanto com instituições externas privadas e públicas.

Preciso ressaltar aqui que a experiência anterior em empresas do Polo fez uma grande diferença nessa transição, pois me deu grande bagagem dos processos produtivos do Polo.

Cetrel: Como você avalia seu crescimento profissional na empresa?

EF: Posso dizer que sou um privilegiado neste processo. Ter tido a oportunidade de fazer tantas transições me enriqueceram bastante. Em toda minha trajetória profissional, sempre cultivei a semente da inquietude. Sempre quis aprender coisas novas, não me limitando aos conhecimentos e atribuições específicos de minha área de atuação.

Nunca faltaram oportunidades em toda minha trajetória profissional e creio que isso se deve à minha busca pessoal e ao privilégio de ter tido líderes que enxergaram isso e incentivaram esse crescimento.

Ter tido a oportunidade de implantar projetos fora dos limites do Polo foi um grande desafio e me abriu muitas portas. Destaco alguns, como operação e manutenção dos sistemas de tratamento de efluentes em uma mineradora no Espírito Santo, operação e manutenção da rede de monitoramento do Ar (RMA) no estado do RJ, monitoramento e remediação ambiental em uma grande petroquímica em SP e AL, concepção, operação e manutenção da RMA de Salvador, projetos de monitoramento ambiental no Porto de Aratu e Ilha de Maré.

Sinto que minha trajetória se confunde com a própria trajetória da Cetrel e do Polo e sou grato por isso. Sempre digo que a Cetrel é um lugar para as pessoas brilharem muito! Existe espaço para todos.

Cetrel: Quais habilidades profissionais você considera mais importantes para atuar na Cetrel?

EF: Vontade de aprender coisas novas a cada dia, capacidade de adaptação, capacidade técnica, visão empresarial, busca permanente de crescimento, cuidado com as pessoas, boa capacidade de interação interna/externa e espírito de servir.

Cetrel: O que espera do seu futuro profissional?

EF: Minha expectativa é que eu possa contribuir muito ainda para o processo de crescimento da Cetrel. Quero colocar toda minha bagagem e experiência desses 40 anos de Polo para ajudar no crescimento e na capacitação de outras pessoas, visando a perpetuidade da empresa.

Vejo que posso contribuir muito nas questões estratégicas e, apesar de ter muito tempo de jornada, sinto que estou num momento pessoal e profissional bem produtivo e motivado. Essa maturidade precisa ser transformada em benefícios na empresa e no Polo.

Por isso tenho priorizado a gestão do conhecimento, pois não quero que toda essa experiência fique limitada a mim.

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