Pode-se dizer que 2023 será o primeiro ano que já começa numa fase pós-pandemia, visto que em 2022 as atividades comerciais e industriais do mundo voltaram a ocorrer de modo constante e recorrente. O comércio exterior voltou a operar, as fronteiras reabriram e houve uma retomada no consumo global – o que trouxe um desafio de produção e entrega para indústrias do mundo todo.
Neste cenário, as organizações foram impulsionadas a adotar novas posturas, tecnologias e insights que permitissem que elas seguissem crescendo mesmo após uma crise sanitária global.
De acordo com o relatório Top Strategic Technology Trends, divulgado pela Gartner, em 2023 as empresas devem ter em sua gestão três pilares essenciais: otimização, escalabilidade e pioneirismo, de modo que todos ocorram em prol da sustentabilidade. Ou seja, é um grande desafio: manter a capacidade produtiva eficiente, duradoura e rentável, sem perder de vista o aspecto da sustentabilidade.
Neste sentido, algumas ferramentas se apresentam como estratégicas para que as empresas alcancem tais objetivos. Muitas delas já foram apresentadas em anos anteriores, mas estão se tornando cada vez mais presentes no ambiente industrial e corporativo. Outras ainda estão em fase mais prematura e precisam se consolidar – especialmente no Brasil. Confira a seguir as principais tendências.
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ESG
Cada vez mais presente nas indústrias, o conceito de ESG estimula boas práticas ambientais, sociais e de governança. De acordo com dados divulgados este ano pela Confederação Nacional de Indústria (CNI), seis em cada 10 indústrias no país possuem uma área dedicada à sustentabilidade e quase 70% pretendem ampliar os seus investimentos na área nos próximos dois anos.
Todo este empenho em direção ao ESG pode ser compreendido ao observarmos como aspectos ligados à sustentabilidade ambiental têm influenciado nas análises e tomadas de decisões das empresas. Além disso, há um investimento cada vez maior em ações que gerem melhoria na qualidade de vida de pessoas e comunidades, combate à discriminação, promoção da diversidade, segurança e bem-estar no ambiente de trabalho.
Por fim, assegurar boas práticas de governança corporativa que garantam o cumprimento de leis, normas, regulamentações e transparência dos processos é outro pilar estratégico. A prática do ESG fortalece oportunidades de negócios e impacta positivamente a sociedade, os acionistas e os demais stakeholders das empresas.
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Hidrogênio verde
Na busca por matrizes energéticas mais sustentáveis, o hidrogênio verde surge como importante alternativa, visto que para sua produção são emitidos baixos ou nulos índices de carbono. Isto representa um avanço na redução do uso de fontes não renováveis que colaboram com o efeito estufa e o aquecimento global.
Como a base de sua geração está na eletrólise da água produzida a partir de fontes renováveis, o hidrogênio verde tem sido chamado de combustível do futuro. As perspectivas são bastante promissoras – a Agência Internacional para as Energias Renováveis (IRENA) espera que até 2025, cerca de 6% do consumo final de energia global possa estar associado ao hidrogênio verde. Muitos apostam em sua importância no caminho para a descarbonização de processos produtivos. Neste contexto, o Brasil assume posição de destaque, com potencial para se tornar um grande protagonista – como veremos a seguir.
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Energias sustentáveis
Ao falarmos de matrizes limpas de energia, vale ressaltar que o Brasil é destaque, pois o setor energético do país possui grande participação de fontes renováveis. Segundo o Balanço Energético Nacional de 2021, quase 85% da composição da matriz elétrica brasileira vem de fontes renováveis, como geração hidráulica, eólica, solar, biomassa e hidrogênio verde.
Neste cenário, as indústrias também adotam cada vez mais fontes limpas para suas matrizes energéticas, reconhecendo a importância dos biocombustíveis e estimulando o desenvolvimento de novas tecnologias de baixo carbono. De acordo com dados da Confederação Nacional da Indústria (CNI), 83% dos executivos têm na energia sua principal preocupação – o que explica os constantes debates e investimentos em ações de eficiência energética.
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Experiência do cliente
A transformação digital modificou profundamente a relação entre consumidores e as empresas. A pandemia vivida nos últimos dois anos intensificou e acelerou processos. Automação, e-commerce, redes sociais, realidade virtual, entre outras inovações, incrementaram a relação com novas ferramentas. Atualmente, o cliente possui maior poder de escolha e maior poder de se fazer ouvir. Neste contexto, investir na experiência do cliente é fundamental para melhorar vendas, fortalecer imagem e fidelizar a clientela.
Definir claramente qual a é a jornada do cliente, quais são os pontos de interação direta ou indireta com a marca, canais de comunicação, percepções, padrão de atendimento, jornada de compra e como manter a boa relação após a venda são alguns elementos essenciais que agregam valor e garantem a satisfação dos consumidores.
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Segurança hídrica
A preocupação com a gestão adequada dos recursos hídricos é mundial. Seja qual for o setor, é fácil reconhecer a importância deste recurso natural essencial para a vida humana e os problemas causados por sua escassez. Como grande consumidor de água, o setor industrial tem buscado utilizá-la de modo cada vez mais eficiente em seus processos.
Para isso, são cada vez mais recorrentes os investimentos em recirculação de água, sistemas inteligentes de captação e reúso de efluentes tratados, por exemplo. Todas as adequações e investimentos feitos buscam reduzir o impacto ambiental dos sistemas produtivos, garantindo o devido abastecimento para produção sem comprometer recursos e ecossistemas.
Sobre a Cetrel
A Cetrel oferece soluções ambientais em água, efluentes e reúso, incineração de resíduos perigosos, gerenciamento e remediação de áreas contaminadas, monitoramento ambiental e gestão de dados ambientais para todo o Brasil, trabalhando permanentemente para inovar e superar as expectativas dos clientes. A empresa possui certificação nas normas internacionais ISO 9001, ISO 14001, ISO 45001 e ISO 17025 e tem como clientes empresas da indústria farmacêutica e de cosméticos, química e petroquímica, óleo e gás, alimentos e bebidas, papel e celulose, mineração e siderurgia, dentre outras.
Com atuação desde 1978, a Cetrel é responsável pelo fornecimento de água (clarificada, desmineralizada, industrial e potável), tratamento e disposição final de efluentes e destinação térmica de resíduos industriais, além dos programas de gestão dos recursos hídricos e de monitoramento ambiental (água, ar e solo) do Polo Industrial de Camaçari (BA), utilizando ainda um modelo compartilhado de gestão do sistema de tratamento de efluentes. A empresa fornece também soluções de tratamento de água e efluentes on-site, ideais também para estabelecimentos com grande potencial de reúso de água, como indústrias, shoppings, instituições de ensino, hospitais, edifícios comerciais e aeroportos.
Saiba mais em: https://www.cetrel.com.br
